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Na tarde do dia 8 de agosto, o Conecta Meat reuniu aproximadamente 250 pessoas que ocuparam o Centro de Eventos Adolfo Tadeu Vieira, no Parque de Exposição. Dentre elas produtores e trabalhadores rurais, bem como da indústria, estudantes. Todos que foram em busca de agregar conhecimento com foco no desenvolvimento sustentável.
A temática geral “Conectando soluções para a cadeia de carne”, discutiu temas que se complementam, como o “Desafio de sustentabilidade na produção de carne”; “Oportunidades e estratégias em inovação no processo produtivo da indústria de carne”; o “Mercado da carne no Brasil: agregação de valor e marketing comercial”.
O cotidiano e vivências práticas, relatadas pelos palestrantes, despertaram nos agropecuaristas, estudantes e demais pessoas que participaram das palestras, curiosidades e desejos de mudanças. Corroborando para tal, a exposição de Startups, oportunizou o sonho dos participantes de fazer mudanças, a partir do desenvolvimento sustentável, usando a tecnologia na produção da carne e processos de rotina.
Os palestrantes destacaram desde de: a vitamina A para melhorar o metabolismo e a saúde do animal; o uso da ultrassonografia como ferramenta para fazer o melhoramento genético; a integração entre o produtor, a indústria e o consumidor; a importância de estudar, planejar o que se pretende fazer e onde se quer chegar – para isso é necessário fazer planos; investir em mão de obra e treinar trabalhador, afinal, pouco ou quase nada adiantará investir em tecnologia, se não valorizar/capacitar sua mão de obra.
Adotar práticas de sustentabilidade na produção de carne, leva o agropecuarista a pensar formas de uso da tecnologia, que já é realidade para muitos produtores de carne aqui mesmo em Rondonópolis.
Entretanto, a consultora em ESG e Sustentabilidade, Ianê Almeida, explicou sobre sustentabilidade na produção de alimentos. “A gente fala do tripé da sustentabilidade, que é o ambiental, o social e o econômico. Essas três têm que caminhar juntas para que o processo seja sustentável de verdade e claro que para vários setores da economia, o social é um desafio muito grande”, esclareceu a consultora.
Ainda em sua fala, a consultora comentou alguns desafios para a cadeia de produção de carne. “Falar de liderança feminina, falar de saúde e segurança do colaborador e do consumidor é um desafio”, disse. Afunilando para a produção de carne, ela aponta três grandes desafios que são enfrentados pela cadeia de produção de carne ou de proteína animal, ou seja: “A agenda de descarbonização, que é um compromisso global; o monitoramento da cadeia, do desmatamento; tratar a sustentabilidade como algo normal e não um nicho, porque se faz sustentabilidade, nós já somos sustentáveis, portanto, é comunicar, como se faz a comunicação dessa sustentabilidade”, afirmou Ianê.
“Portanto, falar dessa preocupação com a sustentabilidade e desmistificar, quebrar alguns mitos sobre a produção e consumo da carne, começando com a educação infantil, foi o objetivo do Conecta Meat”, explicou a professora doutora da Universidade Federal de Rondonópolis (UFR), Helen Gomes, que abordou a temática com crianças que estão no Ensino Fundamental, explicando por exemplo que “o aumento na produtividade, não está diretamente ligado à degradação do planeta, mas sim ao melhoramento da qualidade genética dos animais, do aperfeiçoamento da nutrição”, comentou a professora, que tem utilizado suas próprias produções bibliográficas para levar essa discussão e educação aos estudantes.
Finalizando, essa nova relação social e ambiental com a produção de carne, é uma forma que o Conecta Meat encontrou, para conscientizar o produtor e os trabalhadores, que a produção de carne de forma sustentável, faz dele um multiplicador de opiniões, que consequentemente, irá compartilhar esse conhecimento, afirmando que a sustentabilidade é possível e pode proporcionar um novo modelo de sociedade.
A 49º Exposul tem como apoiadores a Prefeitura Municipal de Rondonópolis, Câmara Municipal de Rondonópolis, Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja), Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de Mato Grosso (Senar MT) e Associação dos Produtores de Sementes de Mato Grosso (Aprosmat).
Texto: Edna Rodrigues de Oliveira Soares e Marilene Gomes
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